Irmãs Concepcionistas

Somos Concepcionistas ao
Serviço dos Pobres

Ao celebrar o mistério da Imaculada Conceição, voltando-nos para Deus, na escuta, no discernimento e permanecendo n´Ele para que possa encarnar em nós e, assim, tornar a nossa vida concepcionista, bela e profética. Como diz Maria Isabel da Santíssima Trindade, fundadora das Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, de Maria aprendemos a “arte de nos darmos verdadeiramente a Deus”, movendo-nos ao ritmo das maravilhas que Deus faz em nós.  

Maria Isabel nasceu em Elvas, Portugal e, na sua procura vocacional, sentiu que o Senhor a chamava a fundar uma congregação ao serviço dos pobres. Nasce, assim, a família concepcionista ao Serviço dos Pobres: Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, Movimento Concepcionista Secular ao Serviço dos Pobres (MCSSP) e o Grupo Missão Mundo (GMM), leigos que vivem o mesmo carisma, apoiando as missões concepcionistas dentro e fora de Portugal.

Fazemo-nos “pobres para privilegiar os pobres” (MI), testemunhando que Deus vive, inspira, convoca, atrai e nos envia a fazermos caminho juntos, vivendo a boa nova e a bem-aventurança do despojamento confiante. Acolhemos esta experiência de Deus na contemplação e no serviço aos mais pobres, como lugar e tempo primordial de Deus, em gestos e passos de eternidade. Ao lado dos pobres, aproximamo-nos de Deus e acolhemos o amor gratuito que nos faz irmãos.

Maria Isabel da Santíssima Trindade

Fundadora

Nasceu em Sta. Eulália, Elvas, a 1 de fevereiro de 1889.

Maria Isabel da Santíssima Trindade, fundadora da Congregação das irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres, de uma família abastada, acolhe o privilégio da pobreza e da pequenez que privilegia o outro.

A 20 de março de 1936, assume a direção da Casa de Retiros de Elvas, a pedido do arcebispo de Évora e surge um novo horizonte. No encontro com as Monjas Concepcionistas, o Senhor revela a sua vontade: ser concepcionista ao serviço dos Pobres.

De Portugal à missão em Moçambique, Timor-Leste, México e Itália, irmãs e leigos fazem-se pobres para privilegiar os pobres.

Espiritualidade

Família Concepcionista

Irmãs Concepcionistas no Mundo

Identidade e vocação

As Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres são mulheres consagradas a Deus que vivem juntas o mesmo carisma e missão, em passos evangélicos de pobreza, castidade e obediência.

Seguimento de Cristo Pobre

No seguimento de Cristo Pobre, vivem em comunidades interculturais, acolhendo o espaço de encontro com os outros, e com o Outro (Deus), como teofania.

Espiritualidade e Despojamento

Despojam-se na riqueza de uma profundidade, eternidade e sentido que lhes vem do Alto, concretizado no serviço frágil e terno a crianças, idosos e adultos vulneráveis, a exemplo da pureza, humildade e total entrega à vontade de Deus de Maria Imaculada são exemplo e guia para a vida consagrada das irmãs.

Missão e Alegria

Vivem a sua missão com a alegria expressa por Maria Isabel, fundadora da congregação:
“Como é bom dar-se quando se ama! E eu amo tanto esse Deus” (Maria Isabel).

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Albuns de Fotos

JMJ Lisboa 2023

Album de fotos da presença na JMJ 23

JMJ Lisboa 22023

Veja Aqui

Timor-Leste

Fotos da Missão e da Visita do Papa Francisco

Timor-Leste

Veja Mais

“oceano no qual me mergulho e perco” (MI)

Em Deus, a nossa vida encontra o sentido, o seu lugar. Às voltas com Deus, voltamos a casa. Somos procurados, amados e enviados. Somos, infinitamente, buscadores apaixonados de Deus. Vivemos mergulhados no silêncio, na oração, na contemplação, no serviço e no encontro, trilhos que permitem a escuta e o espanto perante a possibilidade do Outro, de ser palavra sua e reino seu, espaço de bondade e beleza que revela Deus.

“seguir as pisadas de Maria” (p. 822)

Maria é o nosso grande modelo de seguimento do Senhor. Ela é o farol, a mãe, a presença discreta que traz e revela Deus. Uma mulher simples, inquieta, atenta, perspicaz, profundamente contemplativa que procura sempre o último lugar junto a Jesus. Feminina, terna e forte, é inteiramente de Deus e nela Deus é. Procuramos, como Ela, viver inclinados sobre o outro, abraçando a fragilidade, na certeza do amor maior que nos precede.

“Recitei um ato de amor” (MI)

Temos o olhar voltado para os Pobres. A nossa identidade e vocação coloca-os no centro e com eles aprendemos o amor humilde e gratuito. Acolhemo-los como companheiros de caminho, irmãos nossos, parte integrante de quem somos. Com os pobres fazemos caminho para Deus, despojando-nos do nosso tempo, dons e bens para que, com eles, encontremos o essencial: o pão de Deus.

“o que fica é a verdade a palpitar” (p. 856)

A busca da verdade aproxima-nos de Deus. A verdade exige o questionamento e a procura intensa e nunca o amorfo ficar à sombra de uma qualquer segurança. Ela parte do que vivo e conheço e possibilita o mistério, a coerência, a obediência, a partilha. Cultivamos e consagramo-nos na verdade pois Deus é a verdade.

“cada dia mais simples” (p. 77)

A simplicidade torna a vida leve e transparente, centrada no essencial. É uma escolha a cada passo que damos. Um coração simples é alegre pois faz eco da vida de Deus em si. A simplicidade permite-nos rir, servir, dançar, escutar, partilhar a refeição e encontrar os que estão ao nosso lado, contemplando Deus no hoje que vivemos.

“É do meu ardente desejo” (MI)
Testamento Espiritual
É do meu ardente desejo, que todas as minhas filhas que pertencem à nossa Congregação, sejam verdadeiras religiosas, nos seus pensamentos, palavras e obras. Encarecidamente vos peço que procurem amar a pobreza, e fazer com que em todas as nossas Comunidades saibam imitar a Casinha de Nazareth. Amando a pobreza, sendo cada dia mais simples, humildes, obedientes, recolhidas, silenciosas, trabalhadeiras, e desprendidas das coisas terrenas. Tornem-se caritativas, delicadas, umas com as outras, depois para com os pobres e criancinhas; de uma maneira geral, para com todos.

Procurem as Irmãs estar sempre na presença de Deus e amá-Lo cada vez mais. A característica da nossa Congregação deve ser sempre a verdade, simplicidade e humildade. Se desejarem ser santas, estimas, honradas e queridas: estejam sempre unidas a Deus e Sua Mãe Santíssima, sejam simples e humildes. (…) Se fordes verdadeiramente humildes, como desejo; a Congregação terá grande desenvolvimento, excelentes vocações; será apreciada, respeitada e desejada para toda a parte, até nas outras nações e continentes; para maior glória de Deus, da Igreja, e até das próprias Irmãs.

Outra virtude que encarecidamente vos recomendo, é a gratidão para com aqueles que nos fazem bem. (…)

Termino por pedir-vos que observeis com fidelidade as nossas Constituições, nelas encontrareis o verdadeiro caminho aquele que vos conduzirá ao cume da santidade e ao Reino da Eterna Glória. (…)

Este é o meu Testamento espiritual feito na presença da Sagrada Família e da Santíssima Trindade, com toda a efusão da minha alma e amizade para com todas as minhas queridas filhas, a quem levo no coração desejando-vos o maior bem espiritual e temporal. No dia 17 de Novembro de 1960 vos deixo como prenda sagrada a minha última vontade.

Maria Isabel da Santíssima Trindade

Fátima 17 de Novembro de 1960

“Lembrai-vos sempre que, desde o início, vivemos o espírito franciscano” (MI)

Vivemos o Espírito de Francisco: a alegria, a simplicidade, a humildade, a pobreza, o amor ao Altíssimo e bom Senhor. Contemplamos Cristo no seu Evangelho, a quem seguimos e amamos. Como Francisco, num amor maior ao criador, cantamos o cântico das criaturas na proximidade com os mais necessitados e, com eles, vivemos e procuramos Deus, pois “felizes os pobres, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5, 3).

“com alegria e humildade aceitem tudo” (p. 406)

O humilde precisa de Deus. Em Deus, espera pacientemente. Deseja recomeçar a amar e a servir mais despojadamente. É um louco feliz, que vive a fragilidade e a dependência de Deus em quem confia plenamente. Só quer viver a liberdade de ser de Deus e de saber a vontade de Deus a acontecer nele. É profundamente grato por tudo o que Deus faz, num abandono total à sua vontade.

“A alma de Beatriz era como um turíbulo ardente” (MI

De Beatriz, aprendemos a viver contemplando, no escondimento da caridade e na entrega total a Deus. Como ela, consagramo-nos a uma vida totalmente voltada para Deus, procurando a pureza e a transparência. Olhamos para Maria e para a sua Imaculada Conceição, como modelo de cada “sim” à vontade de Deus.