Irmãs Concepcionistas

O CANTO DA ESPERANÇA: MAGNIFICAT!

A alegria é o eco da vida de Deus em nós!”

Madre Maria Isabel

“FAZ-TE AO LARGO!” (cf. Lc 5, 4)

“Faz-te ao largo!” é o mote quinquenal da Congregação das Irmãs Concepcionistas ao Serviço dos Pobres (2023-2028), com o desafio do Senhor a afastarmo-nos para águas mais profundas, a lançar redes com a Palavra e o Pão feitos vida no encontro e serviço aos Pobres.

Neste ano 2024/2025, a forma de nos fazermos ao largo, de nos focarmos no sentido e na razão da nossa vida e missão, a forma de corresponder à vontade do Senhor de nos afastar para águas mais profundas é APROFUNDAR E ASSUMIR O CANTO DA ESPERANÇA: MAGNIFICAT!

 

O CANTO DA ESPERANÇA

Como Madre Isabel, vamos, ao jeito concepcionista, continuar a olhar para Maria como Modelo que arrasta. De forma muito particular, ao longo deste ano, vamos refletir, com a nossa vida, o Canto de Maria, o Canto da Esperança: o Magnificat! Vamos replicar este “Canto”, não apenas com as palavras já memorizadas do Evangelho segundo S. Lucas (Lc 1, 46-55), mas recompondo-o no concreto do que vivemos hoje. Poderá ser com notas musicais, mas muito mais com palavras rezadas e assumidas, com gestos concretos de esperança, com a verdadeira alegria, com passos de conversão e de anúncio.

É surpreendente apercebermo-nos que este canto representa o manifesto de Deus, o que Deus quer que se diga de Si. Deus, com a nossa vida, como com a de Maria, quer que recordemos que Ele é Aquele que é digno de glória, o Salvador, que olha de forma especial para o que é pequeno e humilde, que faz maravilhas e usa de misericórdia em todos os tempos. É Aquele que eleva os humildes e os Pobres, que coloca o esquecido Israel mesmo ao seu lado e que combate o mal para que vença o bem, a beleza, a esperança.

Cheias de promessas e esperança, cantamos: “A minha alma glorifica o Senhor! “ (Lc 1, 46).

“oceano no qual me mergulho e perco” (MI)

Em Deus, a nossa vida encontra o sentido, o seu lugar. Às voltas com Deus, voltamos a casa. Somos procurados, amados e enviados. Somos, infinitamente, buscadores apaixonados de Deus. Vivemos mergulhados no silêncio, na oração, na contemplação, no serviço e no encontro, trilhos que permitem a escuta e o espanto perante a possibilidade do Outro, de ser palavra sua e reino seu, espaço de bondade e beleza que revela Deus.