Ainda que se esqueçam de mim ou me queiram ignorar,
Eu hei-de amar.
Ainda que me persigam e me queiram humilhar,
Eu hei-de amar.
Ainda que outros queiram impedir-me de falar,
Eu hei-de amar.
E se a chuva cair e se a noite chegar,
Eu hei-de amar.
E se o corpo insistir em não me deixar caminhar,
Eu hei-de amar.
E se dos bens deste mundo me quiserem afastar,
Eu hei-de amar.
Ainda que a solidão seja difícil de suportar,
Eu hei-de amar.
Amarei o Senhor meu Deus, com toda a minha alma, com todo o meu Espírito
E ao próximo como a mim mesmo.
Olinda Ribeiro
“oceano no qual me mergulho e perco” (MI)
Em Deus, a nossa vida encontra o sentido, o seu lugar. Às voltas com Deus, voltamos a casa. Somos procurados, amados e enviados. Somos, infinitamente, buscadores apaixonados de Deus. Vivemos mergulhados no silêncio, na oração, na contemplação, no serviço e no encontro, trilhos que permitem a escuta e o espanto perante a possibilidade do Outro, de ser palavra sua e reino seu, espaço de bondade e beleza que revela Deus.