Irmãs Concepcionistas

sinse crinaças em roda em Familia

Eu hei-de amar!

Ainda que a ofensa torne difícil perdoar,

Eu hei-de amar.

Ainda que se esqueçam de mim ou me queiram ignorar,

Eu hei-de amar.

Ainda que me persigam e me queiram humilhar,

Eu hei-de amar.

Ainda que outros queiram impedir-me de falar,

Eu hei-de amar.

E se a chuva cair e se a noite chegar,

Eu hei-de amar.

E se o corpo insistir em não me deixar caminhar,

Eu hei-de amar.

E se dos bens deste mundo me quiserem afastar,

Eu hei-de amar.

Ainda que a solidão seja difícil de suportar,

Eu hei-de amar.

Amarei o Senhor meu Deus, com toda a minha alma, com todo o meu Espírito

E ao próximo como a mim mesmo.

Olinda Ribeiro

“oceano no qual me mergulho e perco” (MI)

Em Deus, a nossa vida encontra o sentido, o seu lugar. Às voltas com Deus, voltamos a casa. Somos procurados, amados e enviados. Somos, infinitamente, buscadores apaixonados de Deus. Vivemos mergulhados no silêncio, na oração, na contemplação, no serviço e no encontro, trilhos que permitem a escuta e o espanto perante a possibilidade do Outro, de ser palavra sua e reino seu, espaço de bondade e beleza que revela Deus.